Voltar | Por Efcaz 13/10/2020
Oferta e Demanda, um assunto algumas vezes complicado. Em um mundo em constante mudança unir estratégia e inovação pode ajudar as empresas a se tornarem mais flexíveis. Entenda como melhorar seus investimentos e enraizar uma operação mais adaptável.
A expressão em inglês significa Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity (Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade). A expressão foi criada ainda em 1990 mas é especialmente atual no mundo tecnológico e de alta competição que encontramos em 2020. Vamos dar uma olhada em cada um de seus termos para entender melhor de que se trata:
Volatilidade: essa palavra se refere ao modo como as relações entre oferta e demanda no mercado são voláteis. Ou seja, o que se tem como fixo hoje pode não ser atual amanhã. Em 2020 vimos a emergência de uma mudança completa no modo de vida, causado pela pandemia de Covid-19, o que alçou essa palavra em um novo sentido para empresas.
Incerteza: como criar um planejamento a longo prazo em um mundo que não oferece estabilidade? A incerteza nos investimentos é um ponto forte em reuniões de gestão e no uso de tecnologias de previsão, que buscam alimentar estratégias conscientes em seus pontos fortes e fracos.
Complexidade: com muitos fatores em jogo, as operações empresariais lidam com uma complexidade crescente. Para criar um novo produto, por exemplo, é preciso levar em conta os gostos mutáveis do público-alvo, novas tendências de redes sociais, competitividades que aparecem de formas surpreendentes e até mesmo fatores políticos e sociais referentes às localidades em que as empresas atuam
Ambiguidade: como saber se uma ação é positiva ou negativa? Como identificar as reais demandas do público-alvo? A ambiguidade desses fatores transformou a as ações de empresas que hoje em dia são levadas a dar uma importância cada vez maior para áreas como gestão de fornecedores e relacionamento com o cliente.
Os termos que formam a expressão “Mundo VUCA” são mais do que simplesmente empecilhos para o avanço empresarial. São desafios que devem ser respeitados e levados em conta em novas estratégias. Vamos falar um pouco sobre isso abaixo.
A visão tradicional das empresas como instituições longevas e profundamente estáveis está cada vez mais obsoleta. É claro que existem grandes corporações que mantém a firmeza de sua história e de seu impacto na sociedade. No entanto, o crescimento vertiginoso da tecnologia acelerou a queda e o surgimento de impérios.
Podemos considerar que as startup são um fenômeno condizente com essa nova cultura, que traz a tona uma forma inteligente e inovadora de lidar com um mundo no qual a certeza de um investimento é diretamente calibrada pela capacidade de inovar e de manter uma operação adaptável.
Uma startup é definida por ser um investimento em uma ideia promissora. Todo o processo de angariar fundos, criar uma cultura empresarial condizente e trabalhar para suprir demandas ainda desconhecidas, é uma forma de cultivar um mercado em movimento.
Empresas que surgem como startups são especialmente definidas por sua capacidade de adaptação e pela urgência de utilizarem a tecnologia a seu favor, evitando gastos desnecessários e que energia criativa e força de trabalho sejam utilizadas de maneira desorganizada.
Essa preocupação com a eficiência é mais do que uma tática para fazer garantir o ROI (retorno de investimento). Ela é uma verdadeira estratégia para garantir que o negócio vingue, caminhando junto com o fluxo de ofertas e demandas cada vez mais rápidos.
Nem todas as empresas podem ser definidas como startups, e nem devem. No entanto, até mesmo grandes corporações começaram a incluir táticas de flexibilidade e inovação em suas pautas, alçando o termo “Transformação Digital” como uma das tendências mais importantes no mundo dos negócios.
Aqui na EFCAZ, acreditamos que os princípios dessa nova forma de empreender são importantes para empresas de todos os tipos e tamanhos.
Uma pandemia mundial, impérios de décadas sendo substituídos por empresas que lidam totalmente diferente com a mão-de-obra, uberização, problemas climáticos e um público cada vez mais exigente de atendimento personalizado e sustentabilidade. Como lidar com tudo isso e ainda manter as contas em dia?
Inovação é uma palavra muito utilizada no mundo empresarial, porém, muitas vezes de uma maneira superficial e vale a pena revisar o seu sentido na hora de traçar planejamentos de negócios de curto e longo prazo.
Antes de mais nada, inovar não é criar algo do zero. Esse é o significado da palavra invenção! Inovar, ao invés disso, é aprender a fazer uma ação de uma maneira nova.
Nesse sentido, criar uma gestão de inovação (dependendo da empresa até mesmo uma equipe de inovação), significa juntar ideias, mentes, recursos e ferramentas para encontrar novas formas, mais eficientes e interessantes, de produzir e de atender ao público.
Essa tendência é muito ligada à tecnologia justamente pelo poder desta de trazer novas formas de se olhar para um mesmo objeto. Afinal, é por meio de tecnologias como Inteligência Artificial e Cloud Computing, que o mundo empresarial tem encontrado mais opções para melhorar suas operações.
Porém, inovação nem sempre tem a ver com tecnologia. Ela pode ser atingida por novas formas de organização o trabalho, maneiras de quebrar a hierarquia da empresa e até novos modelos de gestão empresarial.
É claro que a melhor forma de inovar é unir as duas coisas e melhorar a cultura de trabalho com ajuda de uma boa ferramenta tecnológica. A metodologia ágil é o exemplo mais conhecido desse processo, enfatizando bons resultados e colaboratividade ao invés de dinâmicas mais tradicionais, voltados à separação dos setores e diferenciações entre funcionários de escalões diferentes.
Ainda que as tendências de inovação não sejam resumidas às ferramentas tecnológicas, sabemos que a transformação digital tornou-se um processo inevitável para grande parte das empresas.
Um dos pontos mais importantes para trazer a tecnologia como uma aliada em um mundo VUCA é a Gestão de Fornecedores.
O uso de plataformas inteligentes para lidar com a mudança frequente da oferta e demanda é ideal, já que desse modo é possível mapear de forma inteligente toda a cadeia de fornecimento e atingir a capacidade de manejar o navio da empresa de acordo com os ventos da dinâmica de mercado.
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