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Gestão de Risco

Como o Big Data e a gestão de compras estão relacionados?

Voltar | Por Efcaz 19/3/2019

O Big Data é um recurso de levantamento e análise de dados remotos de grande volume. Confira tudo sobre o tema e veja como pode auxiliar sua empresa.

Na gestão de compras, o big data permite uma operação mais baseada na realidade e nas variações do mercado, tanto em relação aos fornecedores quanto nas previsões de vendas necessárias para o planejamento de produção e compra.

De modo geral, o Big Data pode acessar qualquer conteúdo online que não seja privativo. Por isso, sua utilização envolve coleta, tratamento, análise e apresentação de dados. Essa ferramenta costuma ser mais utilizada em marketing e vendas, mas isso pode variar de acordo com o interesse envolvido.

Neste post, você vai entender como o Big Data pode ser utilizado no departamento de compras. Continue a leitura e saiba mais sobre essa relação!

Por que o Big Data é importante na gestão de compras?

Na atualidade, estamos saturados de informação. É muito difícil para todos nós conseguimos nos informar, interagir e avaliar o contexto de nossas vidas. Isso porque os dados estão presentes em um volume impossível de processar manualmente.

Como forma de solucionar esse problema, nós selecionamos as informações que acessamos e consideramos. Se isso é impactante do ponto de vista pessoal, o que dizer no caso de uma empresa? São tantas as variáveis que influenciam os resultados, que fica difícil considerar todas elas.

Sem dispor dos recursos certos, a única alternativa é selecionar, com o máximo de critério, o que vamos considerar e abrir mão do que, em princípio, parece menos relevante.

O aproveitamento de dados

Contudo, um universo interminável de informação continua disponível, acessível, processável e potencialmente útil. O Big Data é especialmente importante porque permite a consideração de um número maior de variáveis, o que garante uma maior precisão em qualquer análise.

De uma só vez, ele é capaz de processar uma quantidade interminável de dados. Essa análise é relativamente rápida, com custos baixos, maior abrangência e efetuada em tempo real. Assim, o setor de compras pode acessar uma quantidade de dados muito maior e, desse modo, tomar decisões de compras, programar suas solicitações e adotar outros procedimentos para planejar melhor suas ações.

A estruturação de dados

Outro problema é que os dados disponíveis em fontes, como as redes sociais, por exemplo, não estão estruturados. Quando alguém envia uma mensagem de avaliação de um fornecedor, ele não se preocupa, nem poderia, em usar termos que possam ser combinados com outras manifestações semelhantes para reconhecê-los.

Vários compradores podem usar termos diferentes ao manifestar reclamações, denúncias e outras iniciativas do tipo. Como comparar, automaticamente, duas críticas que usem os termos “atraso” e “expiração”? Eles podem possuir o mesmo significado, mas essa informação não está armazenada de forma pronta para aproveitamento, ou seja, os dados não são estrategicamente classificados, como no caso de um SRM.

Chamamos isso de dados desestruturados e, no caso do Big Data, é possível aproveitá-los. Como eles correspondem a 90% do material disponível, esse é um recurso fundamental para aproveitar ao máximo as informações.

A variedade de dados

Essa tecnologia também permite, por exemplo, usar dados de e-mails e de documentos, que podem ser organizados e tratados com alto grau de confiabilidade. Por permitir o acesso a dados de amplas fontes, esse recurso melhora a abrangência das informações úteis para o setor de compras.

A identificação de tendências

Outro aspecto relevante do Big Data, é a capacidade de interpretação de eventos futuros. Os recursos disponíveis permitem a identificação de tendências, como as de ordem econômica, de comportamento de compra e até de fatores climáticos. Para uma indústria de sorvetes ou uma malharia, por exemplo, esse aspecto costuma ter grande influência nas demandas de produção e, consequentemente, no planejamento de compras.

A relevância dos gestores

De modo geral, o que precisamos perceber sobre a importância do Big Data para o setor de compras, é que ele permite aos fabricantes identificar variações diversas. Assim, podem aumentar a qualidade e o volume de produção, com base em informações mais precisas e, como consequência, diminuir desperdícios. Além de melhorar a rotatividade de estoque, evitar faltas de insumos e paralisações desnecessárias na produção.

Além disso, com acesso a uma quantidade e variedade maior de dados, os gestores de compras aumentam sua relevância estratégica para a empresa, uma vez que tomam decisões mais acertadas e, com base nelas, melhoram a eficiência operacional do setor.

Quais as vantagens do Big Data para a gestão de compras?

Vejamos, agora, as vantagens que essas características que citamos no tópico anterior trazem para o setor de compras.

Melhora da previsibilidade

Essa talvez seja a vantagem mais significativa do Big Data para o setor. A gestão de compras concentra um ponto de integração entre a área de produção, de vendas e os fornecedores. Afinal, elas são interdependentes e guardam estreita relação.

O Big Data, aplicado ao setor de vendas e marketing, aumenta a precisão nas previsões de venda e, consequentemente, melhora a programação de compras. Como o acesso ao Big Data pode ser disponibilizado “na nuvem”, a integração fica mais fácil e organizada.

Seleciona os fornecedores mais competitivos

Como mencionamos, todos os tipos de dados podem ser acessados em diversas quantidades e meios. Assim, o Big Data permite uma consulta mais detalhada e extensa na pesquisa por fornecedores e no monitoramento de suas atividades, o que facilita a seleção e os processos posteriores.

Otimiza os processos

Dados concretos, abrangentes e confiáveis facilitam a identificação de gargalos nos processos, de acordo com demandas variadas. As ações e tarefas podem ser combinadas, de forma mais alinhada, com variações de mercado, como os fatores de sazonalidade, comportamentos e necessidades pontuais do mercado.

Atualiza as decisões

O Big Data trabalha com dados em tempo real e, por isso, as decisões são tomadas com base na realidade presente. Do contrário, é comum que a empresa reaja tardiamente a tipos diversos de variações das demandas de compra e produção.

Otimiza as compras

Nada como tomar decisões com base em uma visão mais ampla, que facilite a identificação de tendências. Imagine, por exemplo, se pudesse identificar a queda nas vendas de determinados produtos, antes que eles fossem sentidos na reposição de estoque em uma loja. Isso permitiria uma ação preventiva no momento da compra e evitaria prejuízos. Como pôde notar durante a leitura, essa é uma possibilidade do Big Data.

Para concluir, a adoção do Big Data na gestão de compras deve ser avaliada com toda atenção. Note que esse é um recurso que pode definir uma diferenciação significativa para o setor de compras em relação à concorrência. Por isso, é fundamental que os profissionais do setor estudem a possibilidade de adotá-lo, considerando o retorno em relação ao investimento.

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